domingo, 20 de dezembro de 2009

Pubs (18/12/2009)





Peguei a estação Bethnal Green e desci na King's Cross. Passeio emocionante, até mesmo antes de chegar no local pensado... O caminho já foi bastante divertido.

Estava com o meu pai, indo para o trabalho com ele. Andamos algumas quadras e chegamos na British Library
, realmente muito grande. O lugar que ela fica é como se fosse um Boulevard. Há até pontes dentro dela, que podem ser vistas por esse Boulevard.



Andamos mais umas duas quadras e já chegamos na rua onde fica o escritório do meu pai. Entramos e conheci algumas pessoas que trabalham com ele, inclusive um espanhol e um alemão. A mistura de raças aqui é bem visível e ninguém se incomoda com isso, é bem normal.

Fiquei sentada no sofá por algumas horas, até que fomos almoçar no Albertini, um restaurante que os donos são albaneses. Comemos uma lasagna bem quentinha e logo que saímos, avistei um pub do outro lado da rua.

Meu pai voltou para o trabalho e eu segui direto para o pub na esquina, com as paredes meio marrons e duas entradas. A primeira entrada estava fechada, então fui para a segunda, que era mais na esquina.

O lugar era maravilhoso, e o que mais me chamou a atenção foi que havia pessoas de todas as idades misturadas e conversando. A menina que atendia e fazia os pedidos tinha o cabelo meio que raspado e não raspado, e era azul.

Fiz o meu pedido de sempre: uma cerveja. E uma das opções que vi era uma que eu não conhecia, chamada Grolsch. Como a menina estava atendendo outra pessoa também, um senhor que já devia ter seus 70 e poucos anos, veio me atender e me dar a cerveja.

Sentei na mesma mesa que um outro senhor, só que esse um pouco mais novo, devia ter uns 50 e poucos anos. Conversei um pouco com ele, até que foi embora e então eu pude tirar as fotos que tanto queria sem que ninguém percebesse muito.

Foi aí que o senhor que havia me atendido chegou e perguntou se eu queria que ele tirasse foto minha. Ele foi bastante simpático comigo e enquanto estive lá bebendo a minha cerveja, ficamos conversando. O sotaque dele era bem de inglês mesmo.

Quando saí, resolvi ir até a Library, mas antes tive que fumar uns dois cigarros, porque acreditava que ia ficar mais de duas ou talvez até mesmo três horas. Então encostei numa parede qualquer e acendi o Marlboro.

Caminhei por um beco e já saí na porta da Biblioteca Britânica. Entrei sem grandes problemas, mas logo me perdi. Sim, eu tive essa capacidade. Mas, para fingir que eu não estava perdida, andava rapidamente e fingia que estava com pressa de alguma coisa, para não me sentir caipira. Mas talvez isso tenha sido até mesmo pior.

Com toda essa minha tosquice, depois de subir e descer alguns andares, entrar num lugar só para pessoas inscritas e ficar no subsolo, finalmente pude avistar o que se parecia com a entrada, e, para a minha sorte, era.

Entrei. e no começo já tinha umas peças de fotografias, como uma das primeiras máquinas do mundo (ou, como o próprio autor apelidou, "uma das peças mais bonitas do mundo"), que era bastante fina e comprida.

Andando mais um pouco e continuando perdida, encontrei alguns degraus, que resolvi subir. Eles me levaram para uma espécie de monitor, do qual eu via vários livros sagrados, como o Alcorão. Pude folhear as páginas pelo mesmo monitor e ver algumas passagens e imagens dos livros.

Andei mais um pouco e encontrei a sala da Magna Carta, que era bastante escura e cheia de proteção. Entrei e comecei a apertar uns botões com coisas escritas, então, do nada, uma mulher começou a falar e a me explicar algumas coisas.

Saí da sala, e então me deparo com partituras musicais de artistas como Mozart e Beethoven, muito bonitas. Alguns pilares do lugar que eram de vidro tinham partituras inscritas nele.

Como tentei subir e não encontrei mais nenhuma escada, fiquei com medo de me perder e não encontrar a saída, então achei que era melhor eu descer para onde havia entrado. Consegui encontrar e fui para o café pedir um chocolate quente.

Fiquei um bom tempo sentada na frente da Biblioteca, então quando estava se aproximando das 18h, o horário que meu pai sai do trabalho, achei que era melhor ir encontrá-lo. Então fui, sem me perder (ufa).

Saímos cerca de 18h e começamos a procurar algum pub mais vazio e diferente. Encontramos um outro lá por perto mesmo, então entramos e eu pedi uma Carlsberg, e meu pai, uma Guinness. Para a minha felicidade, esse pub tinha uns ketchups na mesa, e todos eram Heinz.



Sir Charles, meu pai, pediu também uma porção de batatas fritas, que eram maravilhosas, bem gordas e grandes. Eu as enchi de ketchup e fizeram um par delicioso com a minha Carlsberg.



Conversamos por um tempo e umas 19h fomos embora, pois a Christelle tinha natação, e combinamos que todos iam ver. Então pegamos o metrô novamente na King's Cross e partimos para Bethnal Green.

5 comentários:

  1. AAAAHH HEEEINZ! <3


    ste sensação da terceira idade hahahah
    super emocionante, me senti lá com vc lendo, minha invejinha não passa, impressionante!

    bebe uma newcastle na próxima! uhuhuh

    beeijos

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  2. Experimenta todas da Fullers, hahaha!

    meeeeeeeeeew, também me senti aí!
    Está descrevendo maravilhosamente bem, Stê

    Beijão!

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  3. Stê, meu conselho: da próxima vez, jogue uns milhos...hahahahaha, sua mãe

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  4. Sir Isaac Newton, Isaac Newton, please!!!!!
    Você foi à biblioteca e não viu nada da biba do Sir Isaac Newton!!!!!
    Não estrague sua viagem, pare de beber cerveja inglesa, beba cerveja alemã! Se for beber algo inglês, por favor, beba Gin! Gordons´s, of course!
    Beijocas do titio

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  5. Adorei a sua boina vermelha. Voce poderia trazer uma desta pra mim?
    Beijo do titio

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